Enviada em: 01/08/2019

No auge da democracia ateniense, na Antiguidade Clássica, os cidadãos gregos iam para a Ágora com o objetivo de discutir e decidir questões que visavam o bem-comum. Análogo a isso, na democracia representativa brasileira, é visível o quanto alguns grupos da sociedade se empenham nas manifestações que buscam melhorias para todos, a exemplo de jovens que se dedicam à isso. Sendo assim, é impossível dizermos que a participação política destes não é essencial para o país, além de ficar claro da importância de se inserir a educação política desde a infância.     Segundo o filósofo Aristóteles, "o homem é um animal político". Isso se deve ao fato de que todos vivem em grupos. Logo, para que haja um bom funcionamento deste, são necessárias regras e organização. Visto isso, é imprescindível a participação política de todos que compõem uma sociedade, já que é esse empenho que tem o poder de transformá-la. No Brasil, é visível que os jovens exercem grande pressão sobre a classe política, visando melhorias para a classe estudantil e para a população como um todo. Exemplo disso, foi a onda de manifestações que aconteceram no país nas eleições para presidente, em 2018. As pessoas lutaram pelo rompimento com a velha política e isso lhes foi concedido.      Dessa forma, é importante que a educação política seja inserida na vida escolar desde o momento em que a criança já tenha capacidade de ler e discernir algumas coisas. De acordo com máxima de Platão: " O castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus". Daí tiramos que discutir política na escola, desde de cedo, desenvolve cidadãos com gosto político, consciência política, senso crítico e liberdade de pensamento, capazes de escolher o que é bom ou não para ele e para todos. Além disso, é válido ressaltar que discussões políticas na escola são inúteis, caso essas sejam feitas visando determinada ideologia ou partido.    Portanto, são necessárias medidas que incentivem a participação política, já que esse direito se estende a todos os cidadãos. O Ministério da Educação deve incluir, na grade curricular, aulas sobre política que devem ser ministradas por professores qualificados no assunto, visando a liberdade de pensamento dos alunos. Ademais, campanhas midiáticas, conclamando a todos para exercerem seu papel de cidadão. Estas podem ser divulgadas na internet ou televisão, com anúncios, vídeos e imagens que chamem a atenção das pessoas. Assim, teremos cidadão ativos como uma parcela dos gregos na Antiguidade Clássica.