Enviada em: 16/08/2019

As Diretas Já foi um movimento predominantemente estudantil realizado nas ruas do Brasil, afim de reivindicar a retomada de democracia após a ditadura militar. No entanto, hoje, o que acontece é que os jovens são manifestantes de opinião em redes sociais, como também, se tornam manobra para disseminação de ideologia do momento. Nesse sentido, é notório que isso é um problema, visto que os jovens são instrumentos de dispersão de informações ideológicas, das quais não possuem embasamento teórico para criticar e argumentar.      Primeiramente, é necessário destacar que os jovens estão insatisfeitos com a realidade e por isso manifestam seu ponto de vista nas redes sociais, por meio que de discussões e abaixo assinados. Com isso, é evidente que a Internet expandiu a capacidade de comunicação e mobilização dos brasileiros, mas de fato, as pessoas reduziram a ação de reivindicações nas ruas, como nas Diretas Já, o que é um problema, já que contribuem para a efetiva conquista de direitos e melhorias na sociedade. De acordo com o filósofo Pierre Lévy, a mobilização online é tão legítima quanto as manifestações tradicionais, porém, é necessário que essas duas reivindicações sejam executadas juntas, para que assim, o objetivo principal seja alcançado.       Por outro lado, os jovens são ferramenta de disseminação ideológicas, das quais são introduzidas na mídia por partidos políticos, e essas informações são veiculadas por indivíduos ainda imaturos na política, estes que não possuem embasamento crítico para argumentar. Dessa forma, é nítido que essa propagação de informação é problemática, visto que notícias falsas ficam suscetíveis a serem dispersadas pelas redes sociais em debates políticos na internet. Além disso, é necessário enfatizar que o jovem do século XXI ainda é pouco participativo em assuntos políticos, e por isso, que torna-se vulnerável a armadilhas partidárias, o que enfraquece o movimento jovem pela reivindicação de direitos.        Portanto, é indispensável realizar medidas de inserção dos jovens na política. Posto isso, cabe ao Ministério da Educação incluir na disciplina de sociologia matérias de ciência política, de modo que introduza a hierarquia política do Brasil, os mecanismos de reivindicação de direitos,e um estudo dirigido sobre a constituição do país. Além disso, é interessante que as prefeituras de cada cidade realizem campanhas para seleção de jovens que irão participar de sessões ordinárias, dos quais serão selecionados na rede de ensino e poderão estar inteiramente dentro da política municipal, observando como é a discussão e aprovação de leis. Dessa maneira, os indivíduos poderão ter maior conhecimento sobre política e poderão reivindicar seus direitos de maneira mais efetiva.  divulgações de suas sessões ordinárias e convidar jovens para participarem, de modo que os participantes sejam