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Enviada em: 25/08/2019
Com o avanço dos meios tecnológicos nas últimas décadas, as relações com as práticas políticas tiveram uma considerável facilitação em seu acesso, sendo possível uma extensa busca com apenas alguns cliques. Porém, a participação do jovem ainda é bastante renegada, causando uma marginalização de interesses e a predominância da "velha política". Em primeiro lugar, cabe destacar que a inserção do jovem como voz ativa na sociedade vem sendo reprimida por muito tempo, tendo como exemplo os movimentos estudantis tão cruelmente abafados durante o período da ditadura militar no Brasil. Logo, essa repressão contínua desencadeia a exclusão dos interesses de mudança da futura geração que exercerá a política no país, resultando em mais danos ao desenvolvimento dos projetos que propõem melhorias sociais e buscam a inclusão dessa parcela da sociedade, devido à antiga cultura enraizada do jovem como algo inerte e sempre amador. Parafraseando o filósofo americano Noam Chomsky, o Estado não tem o papel de ser um agente moral, mas os indivíduos têm. Porém, esse papel de atuação é também negado aos jovens devido à grande perseverança da intitulada "velha política" brasileira, que é dominada pela corrupção e pelos interesses voltados ao bem privado, tendo o poder de vetar, assim, a onda de mudança social que luta contra as práticas maliciosas tão recorrentes na história da humanidade. Enfim, para que esse impasse seja gradualmente combatido, é necessário que a sociedade, junto a órgãos como o Ministério da Educação e o Ministério Público, busquem por meio de redes de mídia — como emissoras de TV, rádio e redes sociais — demonstrar a importância do conhecimento político como instrumento de transformação e formação dos indivíduos. Também, faz-se importante o estímulo escolar aos debates sobre assuntos sociais e participação nos projetos como Senador Jovem e Vereador Mirim, para que sejam formados cidadãos de valores afim de preparar a geração jovem para lidar com os problemas atuais e futuros.