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Enviada em: 12/08/2019

As Diretas Já!, durante a ditadura e as manifestações de 2013 contra o aumento do preço das passagens dos ônibus foram alguns dos movimentos políticos que a camada jovem do país teve grande participação e lutou contra as medidas administrativas insatisfatórias no Brasil. No entanto, nas ultimas décadas, o país presenciou uma onda de descrença política, resultando em um sentimento de falta de representatividade das camadas governamentais e de conformidade na permanência dessa forma irrisória de política atual.   Mesmo com esse atual descontentamento, grande parte das pessoas entre 16 e 33 anos ainda se mostram efetivas neste campo, expondo sua indignação por meio de abaixo assinados, movimentações dentro e fora das mídias sociais e de manifestações, podendo citar a paralisação nacional e os protestos, principalmente de estudantes, em 14 de junho de 2019, contra o corte de verbas das universidades e institutos federais de ensino, anunciado pelo governo.   Contudo, mesmo com essas movimentações, os constantes disparates da política, como a exacerbada corrupção e escândalos, como muita vezes noticiada por jornais e pelas mídias sociais, podendo citar o recente caso, de 2019, em que o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que "equivocadamente" colocou-se como mestre em direito pela Universidade Yale, nos Estados Unidos, apresentado pelo Folha de São Paulo, gera cada vez mais jovens que se veem sem o poder de mudança.   Percebe-se, portanto, que é dever do Ministério da Educação promover o interesse social a questões politizadas, desde a infância. Para isso, deve-se inserir na matriz curricular das escolas matérias como "cidadania e política", a fim de formar cidadãos aptos a lutarem, democraticamente, pelos seus direitos constitucionalmente consagrados. Em parceria, cabe à família, através do diálogo e de instruções, garantir a formação de indivíduos conscientes de seus direitos e deveres, pois, consoante John Locke, "a influência do exemplo é penetrantíssima na alma".