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Enviada em: 17/08/2019

Durante o período da Ditadura militar, de 1964 a 1985, a população era proibida de expor a sua opinião política se essa fosse contrária ao atual governo. Entretanto, atualmente, a participação social em questões políticas é de extrema importância, sendo incentivada principalmente na juventude, fase em que o posicionamento fica cada vez mais evidente nas redes sociais. Porém, ainda hoje, algumas pessoas dizem que a juventude é nova demais para opinar sobre um assunto tão sério como a política.   O intenso uso da tecnologia e das redes sociais promoveu um aumento expressivo da participação jovem na política brasileira. Esse fato se deve à liberdade que esse grupo encontrou nesse meio para expor opiniões, posicionamentos, debates, e principalmente críticas sobre uma tal decisão do governo que não lhe agrada. Além disso, utilizam a internet como um meio viável para a organização de manifestações com cunho político. Um recente exemplo ocorreu em Maio (2019) no Brasil, em que estudantes e profissionais de ensino saíram nas ruas por todo o país para protestar contra o corte de verbas da educação pelo atual governo. Para essas manifestações, houve uma grande mobilização nas redes sociais.   Nota-se que mesmo na hodierna sociedade em que vivemos, ainda há pessoas que têm um certo preconceito em relação à participação do jovem na política brasileira, pois afirmam que estão novos demais para expor o ponto de vista e discutir sobre um tema tão sério e importante. Entretanto, é importante lembrar que, segundo o jornal Estadão, um terço do eleitorado brasileiro é formado por jovens entre 16 e 33 anos e além disso, todos devem ter a liberdade de expressão, segundo o art.5º da Constituição Federal.   Destarte, é indubitável que a participação dos jovens na política é te extrema importância e deve ser cada vez mais incentivada. Portanto, o Ministério de Educação deve promover campanhas em escolas com palestras, a partir do Fundamental 2, a fim de que os alunos desenvolvam o senso crítico e fiquem cada vez mais incentivados a participar de decisões políticas e exercer os direitos como cidadãos.