Materiais:
Enviada em: 13/08/2019

A partir da redemocratização do Brasil, os jovens têm ganhado mais espaço na política do país. Tal fato é constatado ao analisar as manifestações dos "caras pintadas", em 1992, em que milhares de jovens saíram as ruas pedindo o impeachment de Fernando Collor. Contudo, pela hierarquia existente no sistema político brasileiro, os jovens ainda sofrem para discutir os rumos da sociedade.         Em primeiro plano, a esse respeito, o sistema político brasileiro ainda é marcado por pequenas famílias detentoras de muito poder que estão na política há muito tempo. Com isso, é notório que inserção dos jovens na política é algo muito difícil, visto que a estigmatização juvenil como "menos experiente" e geralmente ser de família de pouca influência, possibilita que grande parte da sociedade desvalorize à participação do jovem no debate democrático do país.         Entretanto, política não está apenas relacionada a cargos no executivo e legislativo. Logo, percebe-se que as manifestações ocorridas no dia 30 de maio de 2019, em resposta aos cortes feitos pelo Governo Federal na educação, mostra que os jovens desempenham grande função de organizar manifestações e discussões que pressionem aqueles que violem os direitos dos cidadãos. Ademais, os jovens precisam ser motivados com bons exemplos, com valores e princípios éticos. A conscientização política precisa vir também da Escola, dos mestres e dos pais.         Urge, portanto, que os jovens possam a cada dia participar ativamente das discussões do país. Portanto, cabe ao Poder Legislativo, em parceria com a Justiça Eleitoral, realizar leis que destine cotas para jovens engessar na política, a fim de renovar o sistema político do Brasil. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com o poder municipal, realizar nas prefeituras o programa "Parlamento Jovem", a fim de que a política possa ser algo de fácil acesso.