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Enviada em: 14/08/2019

Sabe-se que, com o atual cenário mundial de informação, na qual a mesma é fornecida com uma enorme facilidade comparada aos contextos históricos passados, torna-se a política do país um assunto recorrente nas mídias televisivas e nas redes de comunicações disponíveis. Com isso, a população jovem é exposta ao assunto muito cedo devido a sua recorrência no cotidiano dos brasileiros, e por isso a participação do jovem na política do país é importante para as decisões futuras. No entanto, o número de jovens que se disponibilizam a participar da política do país ainda não é o esperado, na qual se acredita ser devido a falta de interesse e a falta de incentivo do Governo em inseri-los politicamente.   Em primeira análise, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um em cada cinco adolescentes entre 16 e 17 anos tiraram o título de eleitor para as eleições de 2018, número o qual não foi o esperado. Acredita-se que isso ocorreu devido a falta de interesse por parte dos jovens, na qual  a mesma é motivada pelo pensamento de que muitos deles acham que não estão preparados para participar nas decisões políticas do país ou os candidatos não coadunam com suas ideologias e preferem não intervir. No entanto, sabe-se que a participação do jovem na política é essencial devido a serem uma população mais compreensiva, em construção intelectual e serem o futuro do Brasil.   Por outro lado, vale lembrar que a participação política não é restrita apenas ao voto eleitoral, mas também nas discussões virtuais, debates, manifestações públicas, intervenções culturais, passeatas, entre outros. Além disso, estima-se que o outro motivo pelo qual faz com que nem todos os jovens estejam perseverantes na política, seja devido a falta de incentivo do Governo por meio de projetos, campanhas e a inserção de política nas escolas, para uma maior abrangência do assunto. Com isso, o jovem brasileiro é desmotivado e, caso ele comece suas atividades políticas na maioridade, a chance de o mesmo se tornar um eleitor consciente é baixa devido a falta de informações adquiridas.   Portanto, tendo em vista os argumentos citados, torna-se perceptível a necessidade de mudanças para que o jovem brasileiro inicie suas atividades na política do país aos 16 anos de forma consciente. Para isso, é essencial que o Ministério da Educação inclua a disciplina de ciências políticas nas escolas públicas e particulares, no período do Ensino Médio da educação básica, de forma apartidária, para que nenhum aluno seja influenciado e nenhum partido favorecido. Para isso, é necessário que a educação política seja tratada de uma maneira geral nas escolas, para que os alunos se interessem pela área e se aprofundem no assunto e nas decisões eleitoras. Com isso, será notório o maior número de jovens nas atividades políticas, além de estarem mais conscientes e por dentro da situação política que o país se encontra.