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Enviada em: 21/08/2019

Em 1992, o movimento estudantil caras-pintadas foi ás ruas protestar contra o então presidente Fernando Collor.A pressão gerada por este evento foi o estopim para a renúncia do chefe de Estado.O ativismo político dos jovens,mostrou-se e, continua demonstrando eficácia para transformações sociais.Assim,faz-se necessário analisar a participação da juventude no cenário político contemporâneo.  O despertar da atenção entre indivíduos mais novos sobre as decisões tomadas pelas lideranças governamentais,é fortemente baseado no desejo de realizar transformações  no meio em que vivem.Segundo o Instituto Data Popular,cerca de 92% do indivíduos entre 18 e 30 anos creem na capacidade de,por meio dos ideais por eles defendidos,contribuir com mudanças na sociedade.Tal evidência pôde ser observada nas sucedidas manifestações contra o aumento na tarifa das passagens de ônibus em 2016.   Ademais,a popularização de discursos por meio das mídias sociais viabilizou o crescimento de movimentos independentes como o Movimento Brasil Livre e o Vem pra rua,demonstrando,assim, um novo formato de ativismo político.A estrutura apartidária e a facilidade de diálogo entre as lideranças e os participantes desses grupos  de forma mais direta, revelam o desgaste que modo tradicional de participar politicamente vem sofrendo já que, 60% dos jovens acredita que é desnecessária a existência de partidos, segundo o Instituto Data Popular.   Por conseguinte,o ativismo da juventude é imprescindível para o desenvolvimento do país.O Ministério da Educação deve integrar a base curricular do Ensino Médio a matéria de ciência política, a fim de fomentar a formação e a consciência política por meio de debates e análises de movimentos sociais históricos, visando o engajamento social nas questões contemporâneas.Além disso,Deputados e Senadores devem debater uma reforma no sistema, com o intuito de redemocratizar as formas de debate sobre questões do Estado.