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Enviada em: 15/08/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. À vista disso, quando se observa a crescente participação dos jovens na política brasileira, verifica-se que esse ideal iluminista está cada vez mais colocado em prática, essencialmente no momento em que se nota as últimas manifestações estudantis ocorridas no Brasil, em 2019. Nesse sentido, convém realizar uma análise dos benefícios promovidos por esta postura para a comunidade.       Mormente, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre os motivos desse quadro evolutivo. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no cenário atual, o aumento das ofertas de postos em diretórios e centros acadêmicos para a juventude satisfaz essa harmonia, haja vista que, por meio de cargos na gestão acadêmica, os jovens têm ganhado voz e poder de decisão em debates e rodas de conversa.       Outrossim, destaca-se a criação de entidades políticas como fomentador do progresso. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. A partir dessa linha de pensamento, constata-se que a formação de orgãos como a União Nacional dos Estudantes (UNE), permitiu uma atuação mais efetiva do corpo estudantil em manifestações e exposição de ideias em plenários, a fim de garantir seu espaço e mostrar sua existência.       Infere-se, portanto, que políticas devem ser adotadas para a solificação e dfusão da atividade dos adolescentes no cenário político. Destarte, os participantes dos diretórios acadêmicos devem realizar palestras motivacionais sobre seu papel para os alunos das instituições, e dessa forma promover o interesse e engajamento desses na gestão escolar. Além disso, o Ministério da Educação, por meio de integrantes da UNE, devem instituir mesas redondas que discutam o poder de decisão dos mais novos e as ferramentas de mobilização pública, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.