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Enviada em: 19/08/2019

Eric Hobsbawm,historiador britânico,nomeou o século XX como a "Era dos extremos",em virtude do cenário de catástrofes,revoluções e inseguranças que marcaram esse "breve século".Apesar do lapso histórico,o panorama atual perpetua problemas de cunho social que podem ser associados ao que fora outrora observado pelo historiador,sobretudo,a respeito da desilusão pelos pérfidos costumes políticos e a falta de certas garantias que o povo anseia,questões que promovem o enraizamento de impasses relacionados à parca participação política do jovem no Brasil.   Em primeira análise,verifica-se que parte da população jovem encontra-se insatisfeita pelo modo contraproducente do sistema republicano em si desempenhar o seu papel de transparência frente à sociedade.Por essa razão,ações como rombos a cofres públicos,desvios de recursos os quais deveriam beneficiar as esferas educacionais e de saúde,além de variados tipos de costumes corruptíveis,por exemplo,dificilmente oferecem aos mancebos credibilidade e afinidade ao setor político,o que torna válido o ideário do filósofo Aristóteles ao salientar que o governo virtuoso republicano ao ser corrompido transforma-se em democracia.Nesse sentido,a malgrado do povo,a soberania ainda está em descompasso na conjuntura contemporânea.   Somado aos aspectos supracitados,as lacunas mal preenchidas nas esferas econômica,social e educacional não garantem comprometimento em compasso com os anseios de parte da população canarinha,o que leva a juventude a não ter interesse por serviços de órgãos que pouco melhoram as condições de vida.Segundo dados disponíveis no site poltica.estadao,um terço do eleitorado brasileiro é formado por jovens entre 16 e 33 anos,ou seja,são mais de 45 milhões de pessoas aptas a votar.Desse modo,o poder de decisão apresenta total influência naquilo que se pretende vivenciar em função do bem comum.  Portanto,medidas são necessárias para dirimir esse quadro de impasses.Cabe aos poderes Executivo,Legislativo e Judiciário,juntamente com os demais tipos de governos,criarem mecanismos de execução de políticos infratores,de forma que dê confiança ao público jovem e disponibilidade de inserção nesse meio,para que seja possível formar cidadãos mais empenhados no futuro da nação.Outrossim,é imperioso que toda e qualquer autoridade cumpra as garantias uma vez prometidas,com o fito de consolidar o bem-estar social,como também oportunizar o que a área juvenil tem o de melhor a ofertar caso esteja a comando de um cargo importante.Ações assim trarão um cenário inovador e com menos problemas de cunho social.