Materiais:
Enviada em: 23/08/2019

O futuro da política     "Caras pintadas" foi um movimento composto por estudantes secundaristas que reivindivacam o impeachment do presidente Fernando Collor de Melo por meio da campanha "Fora Collor", em 1992. Esse movimento tomou a linha de frente nas ruas no combate à corrupção e na luta pela prevalência dos direitos constitucionais. Nos últimos anos, a participação da juventude na política tomou novos rumos com a incorporação da internet, por meio de chat de conversa e fóruns online, mas tem tido sua legitimidade crítica de debater questionada devido a grande veiculação de notícias falsas e a possibilidade de ser passível de manipulação por meio delas.      O corte de verbas na educação, em torno de 24,84%, promulgado pelo presidente Bolsonaro, em 2019, mobilizou estudantes, desde colegiais a universitários, para as ruas de todo o Brasil em protesto contra o ato. Essa mobilização, que iniciou por meio de encontros no 'Facebook' e 'whattsap', não se restringiu a fóruns e mensagens, pelo contrário, engajou jovens de diferentes setores sociais, por meio de passeatas, manifestações e intervenções nas ruas como forma de expressar seu descontentamento com atitudes políticas praticadas por seus representantes.      Embora pareça o contrário, a juventude do século XXI busca se engajar politicamente, mesmo tendo seu senso crítico questionado devido a facilidade e o quanto está exposta as novas informações e as notícias falsas associadas à ela, sendo por esse motivo mais facilmente passível de manipulação. No entando, a capacidade de questionamento, de fugir do pensamento tradicional e, com ele, dos preconceitos e definições do passado  tornam o jovem indispensável nas decisões políticas e, mais dificilmente manipulável.       Portanto, para que se perpetue uma juventude mais políticamente engajada, o Governo Federal juntamento com o Ministério da Economia deve repassar verbas para o Ministério da Educação para que financie universidades e colégios, por meio deles o investimento em projetos de pesquisas, debates e criações de fóruns políticos online de forma a desenvolver o senso crítico da nova geração. Deve também investir em disciplinas, como sociologia, para que essa mesma geração entenda seu papel de cidadão e promulgue ações em que os direitos e deveres constitucionais prevaleçam.