Materiais:
Enviada em: 21/08/2019

Política para todos       Na década de 80, em meio a ditadura militar e a falta de liberdade de expressão, surgiu um levante de protestos, principalmente entre as camadas mais novas da sociedade, por estarem descontentes com o modelo político vigente da época. Porém, a participação dos jovens, no contexto atual, apesar de ter crescido nos últimos anos, ainda permanece tímida. Nesta acepção, dois fatores se tornam relevantes: a frustração e o segundo plano da política na vida diária dessas pessoas.       A insatisfação com a política não é algo recente, e esse sentimento é  muito mais forte entre as faixas etárias mais novas, pois a preocupação com o futuro é maior nessa parcela da população. A exemplo dessa insatisfação, está no fato de nas eleições presidenciais de 2018, o número de jovens registrados para votar caiu 14% em relação às eleições de 2014, segundo dados do site G1.       Outrossim, a falta de educação política nas escolas é pouco expressiva, o que contribui para que muitos juvenis não percebam a importância de participar diretamente da política. Além disso, a  principal preocupação dos jovens está em se qualificar/especializar academicamente para ingressar no mercado de trabalho, fazendo com que a política fique em segundo plano em suas vidas.       Portanto, o desalento com a política e a fata da mesma de participar diretamente na vida dos jovens é um problema. Sendo assim, o Governo, de forma a restabelecer laços com a juventude, com o auxílio de empresas de TI, deve criar canais de comunicação em plataformas digitais, além de disponibilizar cursos gratuitos onlines para os mesmos. Ademais, o MEC deve implantar na grade curricular dos alunos aulas de ciência política, além de elaborar palestras, com a participação de estudiosos da área, para sanar duvidas por parte dos alunos. Assim, a lacuna que existe em jovens e a esfera politica desaparecerá.