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Enviada em: 27/08/2019

A visibilidade na participação política aborda uma virtude proveniente de um caráter insuflado de racionalidade à vida ao ponderar uma série de colisões com o futuro. Conquanto que, apesar da sua essencialidade, a sua banalidade fomenta a marginalização de uma atuação diante a contribuição social à isonomia, ocasionalmente retratada na obra ''Sob o céu escarlate'' do autor Mark Sullivan, o qual faculta voz a um jovem, em primeiro cenário, indiferente aos acontecimentos da Segunda Guerra  Mundial e detalha sua progressiva presença de coadjuvante para protagonista no ímpeto da guerra.           Precipuamente, Du Bois, um ativista político, implica a perspectiva de um progresso humano ao abordar uma ampla participação protagonista no cenário político do mundo contemporâneo que dialoga com visões e interpretações dos séculos passados. Analogamente,  salienta-se a presença dos jovens em diferentes épocas da história, isto é, os distintos olhares que intentam compreender o panorama antigo e desenvolve ferramentas para que o futuro nutra o sentimento de transmutação. Nesse contexto, é pertinente trazer o movimento estudantil ''Caras pintadas'', realizado em 1922 que teve, como principal objetivo, o impeachment do presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello. Logo, a participação política do público jovem no Brasil, exerce a prática da própria cidadania do indivíduo.              Além disso, acerca do panorama supracitado, é pertinente trazer o discurso do filósofo Jurgen Habermans, no qual ele conceitua a ação comunicativa: esta consiste na capacidade de uma pessoa em defender seus interesses e demonstrar o que acha melhor para a comunidade, demandando ampla informatividade prévia. Assim, sabendo que a cidadania consiste na luta pelo bem-estar social e analisando os meios tecnológicos de informação, é possível entender que a internet amplia o sentimento coletivo do ativismo e, a partir das redes sociais, convoca uma maior comoção ao traçar um maior debate acerca da discussão temática.             Portanto, é mister que o direito à dignidade humana e o conhecimento acerca do exercício da cidadania  seja, de fato, assegurada como prevê a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Para a conscientização da população brasileira, urge que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias que detalhem a importância do comprometimento com a busca ávida por informações que estimulem um pensamento e posicionamento crítico sobre as ocorrências em sua nação. Assim, dessa maneira, urge que o Poder Executivo, através de palestras com o setor educacional e das leis com o Poder Legislativo,  busque intensificar um maior diálogo entre os anseios dos jovens e seus projetos políticos que, a partir do debate, amplie o exercício da cidadania e do desenvolvimento de um país forte em bases democráticas.