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Enviada em: 22/08/2019

É inegável o fato que, no Brasil, evidencia-se uma redução relevante na participação do público jovem nas decisões políticas que regem o futuro da nação. Paralelamente, torna-se imprescindível que essa realidade precisa, urgentemente, ser enfrentada de forma consistente, tanto pela população em propiciar meios de inserção, quanto pelas autoridades em repercutir formas de incentivo. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa situação persiste devido à falta de credibilidades na profissão, e também, na ausência de medidas sócioeducacionais para regular esse fator.           Em primeiro plano, é notório que os acontecimentos como a Operação Lava Jato, em 2014, a qual cumpriu mais de mil mandados de busca e apreensão, de prisão temporária, de prisão preventiva e de condução coercitiva, visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais em propina. Desse modo, nota-se que se agregou para a politica do país uma visão estereotipada, na qual o indivíduo não confia aos profissionais a solução ordeira de uma problemática que perpetua desde o Brasil Império já denominada de corrupção. Por conseguinte, a diminuição na atuação desse grupo apenas é produto da falta de confiança justificada pela atual situação da politica brasileira.              Além disso, outro fator que contribui para esse revés é a carência de incentivação e orientação sobre a importância da prática desse tema. Outrossim, de acordo com o Superior Tribunal Federal o eleitorado de 16 e 17 anos no Brasil em 2018 é a menor desde 2002. Essa situação está, diretamente, atrelada à escassez de diálogo, inclusão e inserção de conhecimentos básicos sobre a política, já que não é transmitida por meio dos pais que também desconhece, a mídia que não veicula medidas atrativas e as instituições de ensino que não divulgam o grande significado da participação na história.              Portanto, torna-se evidente que é indispensável a adoção de medidas capazes de intervir nessa problemática que afeta o eleitor brasileiro. Logo, cabe ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em parceria com as prefeituras no Brasil, devem abrir diálogos, pessoalmente, com os adolescentes, por meio de campanhas midiáticas atrativas, convidando-os nos debates pertinentes a cada cidade, a fim de fornecer uma presença mais ativa. Ademais, cabe ao Poder Executivo mudar o Código Penal com leis mais severas, a fim de evitar o enriquecimento ilícito e danos aos cofres público, de modo que a pena faça-os repensar em suas atitudes e servir de exemplo para os cidadãos brasileiros.