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Enviada em: 22/08/2019

A participação política do jovem no Brasil contemporâneo   Um marco da participação da juventude na política nacional foi o movimento dos caras-pintadas em 2013, os filhos dessa geração dos anos 90 também impactaram o país com uma série de manifestações que se disseminaram pelas regiões, demonstrando a insatisfação destes, iniciada pela reprovação do ajuste do valor da passagem de ônibus em SP. Nesse contexto, os jovens têm se interessado pela política, mas o voto está em descrédito entre os adolescentes. Além disso, a recente ocupação de escolas em busca de melhorias é outro exemplo do engajamento político desde cedo.     Com isso, os meios digitais são palco de campanhas e discussões nas redes sociais que se disseminam até mesmo na imprensa além da internet. Contudo, conforme pesquisa da Agência Brasil, a participação entre os jovens que exercem o voto facultativo têm diminuído nas últimas eleições. Essa queda pode ser atribuída ao cenário político atual. As investigações de corrupção, como a Operação Lava-Jato e também o recente impeachment contribuem para um desânimo, não só entre os jovens, em relação à política e os seus políticos. Esses adolescentes, que ainda estão começando a votar, já se deparam com embates complexos, o mesmo acontece para os mais velhos. Assim, a responsabilidade do voto torna-se algo a ser evitado enquanto for possível por parte dos jovens. Desse modo, é importante que medidas sejam tomadas com o objetivo de aumentar a participação dos jovens na política.      Os partidos precisam incluir as lideranças jovens, por meio de debates e eventos, para que possam ser ouvidas e propostas mais alinhadas com seus interesses sejam incluídas, além de aumentar a renovação política, com candidatos e afiliados mais jovens, de modo a democratizar o Legislativo e o Executivo.