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Enviada em: 22/08/2019

A participação política do jovem no Brasil contemporâneo   A política sempre foi vista como “coisa de adulto”, mas deve ser lembrado que os mais velhos não são os únicos habitantes do país. Existem divergências de opinião dentro da sociedade, mas que nem sempre são expressadas.   Acredita-se que o motivo pelo qual os jovens preferem ficar longe de da política, é por falta de interesse, mas não é bem assim. De acordo com a pesquisa de Mariana Branco, publicada no site “Exame”, muitos jovens não encontram representação entre os partidos, ou seja, não compartilham das mesmas ideias propostas pelos políticos. Também foi dito que a juventude abriu os olhos, e quer mudanças, mas não sabe identificar o que quer que mude. Isso pode ser interpretado como  a dificuldade de comunicação, atrapalhando os jovens na hora expressar suas preferências.   Complementando o que foi exposto pela pesquisa, existe o fato de existirem grêmios estudantis em muitas escolas. A escolha de chapas é feita por meio de votos, e é um dos primeiros contatos dos jovens com a oportunidade de analisar e, em termos de representação, decidir o que é melhor para si mesmos. O encorajamento da escola é essencial para que atividades como essa possam ser bem sucedidas. O que falta, em geral, é interesse, explicações mais claras, e principalmente, políticos que mostrem onde suas ideias irão interferir na vida dos jovens.   Uma ideia que pode ser muito eficiente é planejar debates nas salas de aula, onde os alunos discutam sobre assuntos de caráter informativo útil e relevante. Acompanhados de aulas focadas no diálogo e na forma de reagir à opiniões contrárias a sua. Essa combinação contribuirá para que os jovens saibam se expressar melhor, e que possuam maior engajamento em relação ao que ocorre no país ultimamente.   Em épocas de eleição, debates sobre os partidos podem ser feitos, mas sempre tendo em mente de que o respeito deve vir de todas as partes, afinal, debates são feitos para compartilhar ideias e opiniões.