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Enviada em: 30/07/2019

Segundo o pensador Johann Goethe, o homem o qual sabe reconhecer os limites está mais próximo da perfeição. Seguindo essa perspectiva, colhem-se visões acerca do jeitinho e a desonestidade ao povo brasileiro. O jeitinho evidencia o desejo da população do país não se prender às normas. A desonestidade, presente no corpo social, é decorrente da falta de ensino sobre a moral.  Sabe-se que o jeitinho brasileiro refere-se à maneira com a qual a população do Brasil teria de improvisar soluções para situações problemáticas. Esse jeito está cada vez mais conhecido de maneira negativa, haja vista as formas quando é aplicado, como suborno, burlar uma blitz da lei seca, podendo acarretar em seguida um acidente; aceitar troco errado e comprar produtos falsificados. O maior dos problemas é que o brasileiro, ao fazer tais ações prejudiciais, revela o desejo de não se prender às normas, e sim de buscá-las. E esse modo de se autobeneficiar não prejudica apenas o atual ser social, mas também o próximo, haja vista que ele também fará uso do jeitinho brasileiro, mas com proporções maiores.   Além disso, a Ética, área da Filosofia a qual estuda o comportamento humano, tem como moral um conjunto de normas as quais orientam o comportamento do homem. No entanto, o caráter ético já deixou de fazer parte do povo brasileiro, pois, segundo o site Reader´s Digest, no Rio de Janeiro, das doze carteiras com dinheiro esquecidas, apenas quatro foram devolvidas e uma delas voltou sem dinheiro. Essa publicação expõe o quanto o brasileiro entende sobre a moral, haja vista que ela é ensinada desde a infância dentro dos lares. O não entendimento ou a ausência desse ensinamento leva o ser social a, no futuro, cometer a desonestidade, prejudicando não apenas ele, mas também os outros.  Diante dessa conjuntura apresentada, urge, portanto, que o Estado, promova palestras para a população com a participação de sociólogos. Essas palestras têm como objetivo esclarecer que o jeitinho brasileiro não beneficia quem o pratica, alertá-los que as leis foram criadas para serem cumpridas pelos cidadãos, visando o bom funcionamento da ordem no país. Os Senadores têm a obrigação de criarem uma lei para o ensino da moral nas escolas. O ensino dessa ética deve ser aplicada em todos os níveis de escolarização visando a educação sobre o assunto e o principal, ensinar sobre a honestidade a qual deve estar presente na sociedade. Dessa forma, poder-se-à, assim, com essas medidas criar um legado no qual Johann Goethe pudesse se orgulhar.