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Enviada em: 14/08/2019

O "jeitinho" brasileiro é algo muito mais antigo do que realmente compreendemos. Um bom exemplo disto é a menção do homem cordial em Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, onde ele retrata até mesmo a corrupção após a proibição de navios negreiros. Assim pode-se dizer que esse jeitinho está muito mais profundo em nossas raízes do que podemos compreender.  Para a população pobre, muitas vezes, é algo muito positivo, visto que aprendemos a consertar problemas com coisas que temos em casa, por exemplo. Mas por outro lado pode ser bem negativo considerando a extrema facilidade de sonegação fiscal, aumento da criminalidade, entre outros fatores movidos pelos rombos nas leis.           Esta mania de buscar formas menos complicadas de resolver problemas é algo muito presente na nossa rotina, envolvida com a vontade consistente de deixar as coisas para a última hora, fazendo com que os problemas realmente não tem como ser resolvidas completamente.       A falta de pesquisa e falta de vontade para um país melhor também causam a fortificação desse tal jeitinho. Pode-se dizer que, de certa forma, tudo isso é causado pela falta de vontade de fazer nossos objetivos de forma completa.        Uma intervenção valiosa seria realmente realizada por cada pessoa, que assim influenciaria os outros, onde um realiza seus afazeres de forma completa, e assim, teria certo poder de influência que causaria uma grande corrente. Não existem métodos em massa que poderiam solucionar isto. Deve ser algo feito em nossos círculos de comunicação.