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Enviada em: 23/04/2018

Em meados do século XVI, iniciou-se no Brasil o tráfico negreiro, o qual proporcionou tanto a miscigenação cultural quanto a ampliação das diferenças raciais, o fato de serem escravos trouxe a ideia equivocada de inferioridade que persiste mesmo após a libertação dos mesmos, resultando em um cenário de segregação, intolerância e preconceito.  É evidente o descaso com negro já nas obras românticas regionalista com o "poeta dos escravos" como era conhecido Castro Alves. Suas obras mostram sua não aceitação para os modos de tratamento tanto no cotidiano como no trabalho forçado que os negros sofriam. A forma de trabalho escravo foi abolido, mas ainda são visíveis o descaso, preconceito e as agressões.   É notório que essas atitudes racistas estão enraizadas na sociedade brasileira desde o Brasil Colônia, em que muitas vezes fazem questão de pontuar o fato dos mulatos terem sido submissos aos "brancos" e esquecem o quanto eles acrescentaram na diversidade cultural (comidas, danças, músicas e hábitos) renegando muitas vezes suas próprias origens.  Tal forma de preconceito está sendo evidenciada na Telenovela "Outro lado do paraíso" produzida pela Rede Globo, onde mostra uma emprega doméstica negra que consegue se tornar juíza e sua ex-patroa não aceita que a ex-empregada tinha um relacionamento com seu filho por ser mulata. Percebe-se que mesmo com a ascensão os negros ainda sofrem porque muitas pessoas não os aceitam em cargos altos.  A persistência desse preconceito é errônea e totalmente contraditória já que mostra a negação de um povo contra si mesmo. Portanto, o Ministério da Educação deve aumentar a profissionalização os professores de histórias para que os mesmos ao ensinarem a história do Brasil mostrem de forma igualitária os negros para que as crianças não cresçam em um cenário de segregação e intolerância.