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Enviada em: 18/06/2018

Consoante ao poeta Cazuza, "Eu vejo o futuro repetir o passado", a persistência do racismo na sociedade brasileira não é um problema atual. De mesmo modo, as dificuldades perduram, seja pela busca do genocídio da raça negra ou pelo repúdio à cultura afro-brasileira.    Deve -se pontuar de início que a tentativa de genocídio está entre as casas da problemática. No segundo reinado, a política de embranquecimento da população era pauta, fato que traz consequências até hoje com o negro rejeitando a sua cor. Prova disso é que segundo o IBGE, menos de 9% da população se diz preta, mostrando que "o país mais miscigenado" continua racista.    Outro ponto relevante é a rejeição à cultura afro-brasileira. Muito do que se mostra na TV sobre a religião e a cultura em geral não condiz com a realidade, levando ao racismo e à intolerância religiosa, como, por exemplo, destruição de objetos sagrados desta. Desse modo, medidas devem ser tomadas para que a persistência do racismo pare de ser um fato social.    Sendo assim, é necessário que o governo, em parceria com o MEC, financie projetos de inclusão da cultura negra nas escolas, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos. Nesse sentido, o intuito de tal medida deve ser o diagnóstico da carência em cada ambiente escolar e, posteriormente, erradicação da persistência do racismo. Ação que, iniciada no presente, é capaz de modificar o futuro de toda sociedade brasileira.