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Enviada em: 20/05/2018

Evolucao ou Regressao?   13 de maio de 1888 foi sancionado a Lei Áurea no Brasil, na qual extinguiu a escravidão negra do país. Entretanto, passado-se 130 anos, o racismo persiste como um fenômeno social vigente em todas as camadas sociais. Essa forma de pensar/agir remete a um passado preconceituoso, ainda enraizado em nossa sociedade contemporânea, sendo continuamente, reproduzido.   A priori, para entender as motivações do racismo, deve-se entender àquela dada sociedade - as construções da mesma. O Brasil, por exemplo, foi um país notoriamente escravista, pautado, desde sua Época Colonial, no lucro. As consequências são colhidas atualmente, com diferenciações entre negros e brancos - no âmbito escolar, ambiente de trabalho, rua, lojas - que ultrapassam as camadas sociais, isto é, não somente vitimas de camadas mais abastadas, como também de camadas media/altas.    Além disso, vê-se pouco entendimento do que de fato é "racismo". Xingamentos. Injuria. Agressões físicas. Essas são as praticas mais comuns de manifestar qualquer preconceito. Entretanto, não são as únicas, pois certas diferenciações também se enquadram como atuação do racismo. Como houve, recentemente, o caso de uma estudante de São Paulo que relatou a diferenciação advinda de sua professora de faculdade (reportagem do Fantástico) no qual comenta à aluna "nunca toquei no cabelo de um negro". Comentário que deixou-a se sentindo como "um objeto de estudo da mesma".     Nota-se, portanto, o quanto a sociedade evoluiu de modo geral, contextualizadamente, contrapondo-se ao regresso do racismo que ainda nos atrasa e nos fere. Cabe, assim, às instituições familiares e escolares a busca por transformarem a nova sociedade. A primeira, o papel social primário, orientando-o que cor da pele não define nada, moldando a tabua rasa; ao segundo, reeducando, aprimorando o principal: o respeito.