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Enviada em: 06/06/2018

O racismo em si, não está relacionado apenas a depreciação envolvendo os negros, mas sim a qualquer discriminação, seja ela por características físicas ou pelo modo de agir e pensar, no entanto, a figura do negro ganha destaque nesse cenário. Além disso, o maior problema está enraizado na cultura daqueles que insistem em não ceder.     Muito tem se falado sobre a questão do negro do Brasil, e ao que tudo indica parece não cessar, haja vista que essa raça está na linha de frente do opressores desde de 1532, quando iniciou-se o processo de escravidão no Brasil, ou seja, sempre existiu essa relação de dominadores e dominados, superiores e inferiores. Durante esse período ficou claro que o negro era sinônimo de incapacidade, e acima de tudo, havia pouca mobilidade social, desta forma a depreciação acerca da imagem do negro se consolidava gradativamente. No dia 13 de Maio de 1888 todos os escravos foram libertos com à assinatura da Lei Áurea, no entanto, esse direito não foi o suficiente para acabar com as desigualdades raciais, mas sim para surgir outra forma de dominação, o preconceito, e é nesse ínterim que o racismo contra o negro ganha adeptos de todas as classes sociais.     Contudo, ainda nos dias atuais não é difícil encontrar casos de pessoas que partindo de prerrogativas deixam bem claro seus posicionamentos como forma de domínio mesmo que de maneira dissimulada, como é o caso do João Gilberto Lima, estudante da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, na ocasião, havia sido alvo de cometários racistas com misto de ironia dentro da faculdade por outro aluno, o opressor postou uma foto da vítima em um grupo de Whatsapp, com uma legenda que aparecia a palavra "Escravo". Percebe-se claramente que o entrave não está relacionado com a falta de conhecimento sobre o assunto.     Visto isso, fica evidente que não basta criar Leis para punir os opressores. Disciplinas específicas sobre a cultura do negro devem ser inseridas na grade curricular do ensino fundamental e o papel dos pais nessa formação de cidadania são imprescindíveis.