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Enviada em: 29/07/2018

Sabe-se que muitos dos países colonizados pelos europeus,utilizaram-se da mão de obra escrava,inclusive, o Brasil.Lamentavelmente, o discurso de ''superioridade racial'' persistiu nesses locais, já que, para os ''superiores'', a cor da pele influenciaria  na capacidade cognitiva do indivíduo.Apesar disso, essa discriminação ainda faz-se presente  em pleno século XXI na organização social, sob o preconceito de raças.Entretanto, é essencial à promoção de medidas públicas em defesa à equidade.      Convém destacar, a princípio, a crença da impunidade, anonimato, da qual contribuí para a propagação do discurso de ódio nas redes sociais,internet.Uma vez que, nesse ambiente virtual, às barreiras físicas são ''apagadas'', consequentemente muitos dos intolerantes impõe aos negros,pessoas das quais tem pensamentos diferentes dos seus, o uso de palavras de baixo calão, como '' macaco, vagabundo''.Percebe-se dessa forma, que as vítimas desse injúria racial, acabam sofrendo uma ''castração social'', segundo Paulo Freyre,ou seja, são vetadas de exercerem a sua própria liberdade de expressão,  mesmo que defendida pela Carta das Nações Unidas em 1948.      Outrossim, em segunda análise, é perceptível na sociedade verde-amarela o ''mito da democracia racial'',isto é, de que a ideia de racismo no Brasil não existe, haja vista que, há a valorização da mestiçagem, da qual ''naturalizaria'' o uso de piadinhas, brincadeiras de ódio por certas pessoas aos negros.Consoante a isso, um caso exemplar dessa naturalização fictícia, ocorreu com o repórter da Rede Globo, William Waack, em que falou a um motorista negro que estava buzinando;só podia ser preto.Em vista disso, torna-se inegável à atuação do exercício da igualdade social, civil a todos os brasileiros, independentemente na raça, cor, etnia.       Diante disso, é imprescindível garantir os direitos assegurados pela Constituição Cidadã, por meio do combate ora do ''mito racial'', ora da cultura da impunidade no Brasil.Para tal, é substancial a efetuação da Lei do Estatuto da Igualdade Racial, um marco jurídico essencial para a desmoralização  da intolerância racial, por parte dos agentes federais e da bancada legislativa.Ademais, é fulcral, a promoção do Ministério da Educação em parceria aos Governos Estaduais, mediante a mídia, palestras,  realizar nas escolas e entidades civis, debates instituídos por antropólogos, vítimas de racismo, a qual questionariam a legitimidade de assegurar a todos, os benefícios básicos para a formação sociocultural dos brasileiros, como a educação, a diminuição da disparidade de renda e o acesso democrático à liberdade de expressão.Quem sabe assim, o princípio da isonomia proposto por Aristóteles, seja assegurado.