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Enviada em: 01/09/2018

No século XVI, os portugueses por meio das expansões marítimas, traziam escravos para exercer trabalho forçado , sem ter os mesmos direitos dos brancos . Hodiernamente, ainda que os negros tenham sidos desacorrentados da escravidão, situam-se , ainda , segregados e sofrem constantes discriminações por conta da cor de sua pele.Nesta Perspectiva, deve-se analisar como a falta de empatia e a de educação influenciam na problemática em questão.            A priori,  a arbitragem à pessoas de pele negra, que habitam maior parcela da população Brasileira é por conta da distância para com a empatia. Dessa forma, como mostra o livro “O Mulato” de Aluísio de Azevedo, em que Raimundo, o protagonista de pele mulata , ao se apaixonar por sua prima, encontra dificuldades ao manter o seu romance e por fim é negado pelos pais de sua amada à casar-se com ela por conta de sua cor . Isso explica o contexto do Brasil hodierno, a sociedade encontra-se impregnada com o preconceito enraizado desde o período da escravidão, bem como discrimina , como no caso supracitado, de forma desumana e sem justificação lógica . Entretanto, ninguém é responsável por determinar a cor de sua pele, ao nascer, logo, ser discriminado por algo involuntário configura literalmente uma injustiça.                Outrossim , atrelado à falta de empatia , a educação também influencia no preconceito no Brasil.Nesse ínterim , conforme afirmou Nelson Mandela , que foi um revolucionário responsável pelo fim do Apartheid , afirmou que ninguém odeia uma pessoa por conta da cor de sua pele, para isso deve-se aprender, logo , se alguém pode aprender odiar, esse também pode aprender a amar. Destarte infere-se que a educação pode ultrapassar as barreiras da discriminação e que se uma criança desde o inicio de sua vida escolar, aprender acerca da luta e da resistência negra , essa será uma futura cidadã que respeita os direitos humanos.              Á vista disso, é premente que haja harmonia no respeito ao próximo e que as causas da discriminação, como a falta de educação, sejam resolvidas e a humanidade se encontre em plena harmonia social.Logo, cabe ao Estado , portanto , por meio do Ministério da Educação , investir em palestras que preguem as diferenças e sobre o estudo da resistência negra fortalecendo o respeito ás diversidades e a cultura de paz, para que assim a população se sensibilize,consolide a empatia e não pratique a discriminação.