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Enviada em: 29/09/2018

A Constituição Federal de 1988,artigo 3,visa promover o bem-estar de todos,sem preconceitos de origem,raça,sexo,cor,idade e quaisquer outras formas de discriminação.No entanto,esse artigo não é posto em prática,uma vez que o racismo persiste na sociedade brasileira.Nesse contexto,cabe analisar  a intolerância histórico-cultural e a exclusão social. Em primeiro plano,o racismo é enraizado no Brasil desde a colonização.De acordo com o sociólogo Émile Durkheim,o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar.Partindo dessa verdade,a concepção de superioridade do homem branco em relação aos negros,juntamente com a prática de atitudes racistas,evidencia a intolerância social frente aos indivíduos afrodescendentes.Com isso,o estereótipo imposto pela sociedade de que todo negro é bandido reforça o racismo no corpo social. Outrossim,a segregação racial é uma das faces mais perversas da sociedade.A Lei Áurea que aboliu a escravidão em 1888,visou a liberdade dos negros,porém não garantiu a inclusão social e direitos a esses cidadãos marginalizados.Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública,a população negra está mais exposta à violência no Brasil.Com efeito,os indivíduos afro-brasileiros são excluídos socialmente e tem seus direitos constitucionais burlados. Torna-se evidente,portanto,que medidas são necessárias para mitigar o racismo no âmbito social.Logo,cabe ao Poder Público,por intermédio de subsídios,criar delegacias especializadas para atender denúncias de casos de racismo e prestar uma maior assistência as vítimas,a fim de erradicar a segregação racial.Ademais,o Ministério da Educação,em parceria com as escolas,por meio de teatros e oficinas educativas,deve salientar a cultura afro-brasileira e todas as suas diversidades,com o fito de conscientizar a acabar com qualquer pensamento e atitudes racistas.Dessa forma,a sociedade será mais justa e igualitária.