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Enviada em: 05/10/2018

Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando-o de percurso, o racismo é um problema que persiste há tempos em nossa sociedade. Dessa maneira, faz-se imprescindível perceber que a persistência do preconceito racial no Brasil implica uma desvalorização da pessoa humana, o que fere não apenas os negros, mas também toda a sociedade brasileira.    Com efeito, é crucial notar que Florestan Fernandes, na década de 50, já denunciava o forte racismo presente na sociedade brasileira, consequência de uma colonização escravocrata e de uma abolição feita sem plano de inserção social dos negros. Nesse contexto, percebe-se uma sociedade no qual o negro é comumente tratado como inferior e vítima de agressões verbais e físicas. Dessa maneira, a sociedade não pode simplesmente assistir a desvalorização de um ser humano por causa da cor de sua pele.   No que tange à perpetuação dos valores racista, é crucial perceber que ela é feita por meio da escola. À vista disso, percebe-se que à educação, segundo o sociólogo Bourdieu, a escola, em vez de romper paradigmas, é um espaço de reprodução de estruturas sociais, o que dificulta o rompimento na persistência do preconceito racial. Dessa forma, é preciso notar a importância de uma educação voltada à superação dos preconceitos.    Portanto, medidas se fazem necessárias para resolver o impasse. O Estado, em conjunto com a sociedade, combata a persistência do preconceito racial e suas implicações no Brasil. Isso deve ocorrer por meio de promoções de campanhas e de palestras que mostrem a importância do respeito ao próximo para a preservação da dignidade humana e gerem a mudança de pensamento de boa parte das pessoas. Ademais, faz crucial a implementação de uma educação voltada para o rompimento de paradigmas e de preconceito, de modo que estes não sejam perpetuados.