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Enviada em: 27/10/2018

Primordialmente, surgiu um termo denominado "Democracia Racial" com o intuito de mostrar que o Brasil já havia escapado do racismo e da discriminação racial, sendo utilizado inicialmente pelo sociólogo Gilberto Freyre, na sua obra Casa-grande e Senzala embora só usasse o termo nas suas publicações posteriores.Entretanto, podemos perceber que o problema ainda existe e persiste intrinsecamente no país alimentando uma enorme desigualdade entre brancos e negros que são segregados da sociedade, o que é confirmado através dos meios de comunicação.   Segundo o antropólogo Darcy Ribeiro o Brasil foi o último país a acabar com a escravidão e teve uma perversidade intrínseca na sua herança o que torna a sua classe dominante e enferma de desigualdade. De maneira análoga, é possível perceber que 53% da população brasileira é negra, ou seja, a maioria dos habitantes convivendo com altos índices de pobreza, desemprego e analfabetismo maiores do que a média. Outrossim, de acordo com (PNHD) Programas da Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano a diferença salarial destes é a metade da renda de um branco, em consequência disso a maioria dos negros possuí uma vida mais difícil, vivem menos, e moram em casas com estruturas piores.    Nesse sentido, é indubitável perceber que a mídia esta entre as principais veiculadoras desse preconceito. Sendo assim, é notório observar um sutil e subliminar "apartheid" nas propagandas, novelas, e séries, dessa maneira o negro ocupa apenas 4% de representatividade nos meios televisivos e quando são expostos na mídia em sua maioria corrobora para a perpetuação dos olhares preconceituosos, pois ocupam papel de babá, ladrão, estereotipando assim o negro como feio e o branco como belo.  Entende-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse impasse. É necessário que o Governo Federal fiscalize de forma efetiva os casos de racismos, punindo os infratores e garantindo a segurança das pessoas. Além disso, cabe a mídia fazer propagandas que mostrem a igualdade de raças, para chegarmos, de fato, na tal "Democracia Racial".