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Enviada em: 12/10/2018

Durante o século XX, nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr. foi um ativista e pastor negro que lutava pelos direitos dos afro-americanos. Entretanto, ainda que tenha havido acentuado combate à segregação ao longo da História, no cenário brasileiro atual o racismo persiste. Tal fato se deve a fatores enraizados no país, seja devido a uma bagagem histórico-cultural, seja por conta de ideologias segregacionistas.     A princípio, ressalta-se que o Brasil conduz o racismo em sua matriz. No ano de 1888, com a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, a escravidão foi abolida da nação. Não obstante, essa medida beneficiou os negros apenas parcialmente, visto que foram lançados nas ruas de um país racista, sem oportunidades de emprego ou inclusão social, para conviverem com o preconceito e a marginalização. Em consequência disso, a discriminação racial foi tomando cada vez mais proporção no país.           Outrossim, é inegável que doutrinas preconceituosas se sobressaem em todo o globo. Entre os anos de 1950 e 1990, na África do Sul, foi imposto um regime discriminatório denominado Apartheid, no qual os negros tiveram direitos privados no país. Na contemporaneidade, no contexto brasileiro, ainda é possível observar essas ideologias sendo disseminadas pelo território, tais como o neonazismo. Desse modo, nota-se que esses grupos que pregam o ódio e a segregação impedem o racismo de ser suprimido, o que contribui para a continuidade desse mal na nação.    Por conseguinte, tendo em vista os argumentos supracitados, medidas fazem-se necessárias. É preciso combater a persistência do preconceito racial no Brasil. Para que isso seja possível, é mister que as mídias, em parceria com o Ministério da Cultura, trabalhem na desconstrução desses pensamentos segregacionistas, por meio de propagandas e campanhas publicitarias, a fim de sensibilizar e informar a população acerca do legado cultural negro ao país. Ademais, é imprescindível que o Estado, no âmbito Executivo, atue no aprimoramento das leis antirracismo já existentes, através da fiscalização de sua efetividade e punição das pessoas que propagam ideias discriminatórias contra cidadãos de etnias diferentes. Assim, será possível atenuar o racismo no Brasil.