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Enviada em: 06/01/2019

Intolerância Racial        Apesar nos avanços dos direitos dos negros em todo o mundo, o racismo deixou raízes amargas na sociedade contemporânea. Este preconceito é tão antigo quanto se pode imaginar, e a crença de que existem raças superiores fez com os povos africanos fossem escravizados durantes séculos. Mas por que um conceito tão retrógrado quanto este ainda perdura entre as pessoas? Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul afirma que ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.        O passado histórico brasileiro foi marcado pela escravidão, opressão racial e ódio e se tornou um fator cultural presente na coletividade.  Isso pode ser visto por exemplo, quando a cor da pele impede uma pessoa de ser selecionado em uma entrevista de emprego. Obviamente não está descrito nos critérios de contratação, porém é notório a preferência por pessoas de pele clara que denotam uma maior aceitação por parte da sociedades na maioria dos setores, principalmente onde a aparência é o fator principal para contratação.      Apesar de ser crime previsto em lei, o racismo acontece frequentemente e cresce a cada dia. Isso pode ser visto constantemente em noticiários, jornais e na internet. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública divulgados pelo site do G1, em 2018 os crimes de racismo aumentaram 29% no estado de São Paulo entre os meses de janeiro e maio. Vários desses atos chegam a consequências extremas como agressões e até a morte.       Fica evidente que o preconceito racial não é intrínseco do ser humano, é algo que aprendido durante seu desenvolvimento. Portanto há a necessidade que o poder público atue na educação desde as idades iniciais, inserindo na ementa dos alunos conteúdos relacionados ao assunto, para que haja compressão da igualdade entre as raças.