Materiais:
Enviada em: 23/03/2019

Chester Williams um ex jogador de rúgbi da África do Sul diz que "A melhor forma de acabar com o racismo é falar sobre ele", porque se não falarmos sobre determinado assunto, acredita-se que ele não existe, por não estar em alguma pauta.        No Brasil as pessoas se recusam a assumir que existe de fato o racismo e ele é estrutural. Isso vem há muito tempo e por muito tempo, precisamente por 300 anos com a escravidão. Não existe falar sobre o racismo sem voltar lá na origem, de como os pretos foram cruelmente escravizados. Essas pessoas tiveram de deixar sua cultura, seus costumes e tradições, seus ensinamentos, suas religiões. Mas aos poucos conseguiram se reerguer e continuar com esses costumes na medida do possível e isso permanece.        Esse fato histórico foi primordial para desfalcar seu o status social, dificultando a sua ascensão que acontece lentamente, principalmente pelo fato desse passado que nunca vai igualar o branco e o preto socialmente se o preto não se esforçar o dobro, as vezes o triplo para isso acontecer.           Durante os anos foram abominados tudo que referia a cultura africana e hoje a religião matriz é a que mais vem sofrendo de intolerância, a nível brutal de destruição de terreiros, agressão e até mesmo morte de pessoas praticantes dessas religiões, ou seja as pessoas foram sequestradas, viveram anos para servir e lutaram para que hoje não aconteça mais e a religião, uma das poucas coisas que conseguem manter viva hoje é extremamente mal vista por muitos por desinformação, por acharem que a religião serve para cultuar o mau.       É preciso falar sobre intolerância religiosa, sobre o passado dos pretos, sobre o quão cruel foi, com riquezas de detalhes para que todos saibam o horror que foi e não repetir ações parecidas. É preciso que todos independente de conhecer ou não sobre, se conscientizem sobre o passado. É preciso leis mais rigorosas para que atenda melhor essas pessoas. É preciso respeito para tentar chegar a igualdade tão distante.