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Enviada em: 12/03/2019

Mesmo após a revogação da escravatura com a lei áurea, os escravos africanos sofreram com a conservação do estereótipo da servidão ao tentar se integrarem a sociedade. Nesse sentido, é evidente que o racismo ainda perdura em pleno século XXI, devido a insuficiência de políticas de inclusão social, atrelado a imagem de inferiorização transmitida pela mídia.    É indubitável, que a inaplicabilidade de leis pelo estado contribui para a configuração do racismo. Como diz Montesquieu "Liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem" desse modo, sem a presença de melhores leis que incluam o negro no mercado de trabalho e que os ajudem na defesa contra a injúria racial, é utópico almejar sua elevação no meio social vigente, e em sua segurança pública, respectivamente, que apesar de haver a constituição de 1988 que assegura seus direitos, ela acaba sendo praticamente ineficaz.    Ademais, vale ressaltar a baixa representatividade negra pela mídia social. Partindo desse pressuposto, é incontrovertível afirmar que a retratação que os afrodescendentes obtém no meio televisivo é sempre reproduzido por personagens pobres, com baixa escolaridade e com empregos inferiores. Dessa forma, a perduração do estereótipo escravista de inferiorização permanecera inalterável, refletido em estatísticas, em que segundo o IBGE, cerca de 12% dos jovens negros de 18 a 24 anos possuem curso superior.    É fundamental , portanto, uma ação conjunta entre governo e mídia, por meio de campanhas que demontrem a  e base educacionais que influenciem a mente infantil, que ainda não possui o senso crítico formado, fazendo com que a convivência com a cor negra não seja um problema, trabalhando diretamente a empatia, além de