Materiais:
Enviada em: 03/05/2019

"O ser humano não teria alcançado a persistência do racismo na sociedade se, repetidas vezes, não tivesse tentado negligenciar os resquícios da antiga sociedade escravocrata". Com essas palavras, Max Weber, sociólogo alemão, afirma que a persistência do racismo, mas também, posteriormente à quebra de paradigmas, é necessária a insistência, por parte de um grupo social, na tentativa da sociedade observar, por outro ângulo, os benefícios de interromper os resquícios do racismo pelos integrantes dessa mesma sociedade.                   Primeiramente, o dever de interromper as reminiscências do racismo na sociedade brasileira, de modo que inviabilize a constância e o aumento das consequências deixadas pelo racismo, tais como, por exemplo, a imposição da ideologia da superioridade de uma determinada etnia sobre as outras, está assegurado não só pelos Direitos Humanos, como também pela Constituição do Brasil. Além disso, os pilares de uma república são deixados de lado a partir do momento em que os brasileiros são vítimas de racismo da própria sociedade, abrindo oportunidades para que a sociedade se torne, cada vez mais, excludente.                        Paradoxalmente, o ser humano, que é considerado como um ser racional, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que está à procura de desenvolver projetos políticos e socais para amenizar as reminiscências do racismo ainda intensamente presentes no Brasil. Ele deixa a desejar no que se refere à redução dos índices de racismo no país, tendo em vista que, segundo o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o racismo ainda está presente tanto na área social quanto econômica do Brasil que apresenta 54% da população formada por pretos e pardos, ou seja, os índices de desconfiança e violência, além das desigualdades entre as médias de salários, recaem sobre a população negra brasileira.                       A persistência do racismo na sociedade do Brasil, portanto, deve ser combatida com a iniciativa do Ministério da Educação em parceria com as escolas municipais, historiadores e psicopedagogos de realizarem a implementação de projetos psicopedagógicos, por meio de palestras, além da propagação de folhetins relacionados ao assunto para os indivíduos do país, para que possa haver um trabalho de transformação na mentalidade, tanto do corpo docente e discente quanto de toda população dos municípios, em relação ao racismo. Sendo que esses projetos seriam reimplementados anualmente, de modo que eles se tornem uma prática cotidiana nas escolas brasileiras.