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Enviada em: 01/05/2019

Resquícios da Lei Áurea       O racismo é um teor recorrente desde a Antiguidade, quando gregos e latinos classificavam os estrangeiros como bárbaros. Fora do universo histórico, essa temática é uma realidade no Brasil. Nota-se, nesse sentido, a necessidade de reversão desse quadro cruel e retrógrado, em prol da evolução social.   Pode-se citar, por exemplo, a herança de um passado colonial escravocrata, que é um agente intensificador da noção de superioridade da raça branca em detrimento das outras. Além disso, negros e mulatos são vistos muitas vezes como ladrões ou traficantes, haja vista o estereótipo social vigente que permeia parte da comunidade. É viável salientar a política fiscal injusta, pois a maioria das vítimas de racismo sofrem preconceito por morar em periferias.     Em consequência disso, observa-se um aumento da violência urbana, relacionada aos crimes de ódio. Com isso, aqueles que sofrem discriminação são propensos a serem excluídos na sociedade, bem como a desenvolverem doenças psicológicas. Ademais, a ausência da inserção de alguns ex-escravos e seus descendentes no âmbito da educação e do trabalho ocasiona a marginalização desse grupo.     Portanto, a violação dos direitos humanos é evidente, pois tal cenário fere a dignidade humana. Por isso, faz-se necessário que o Ministério da Educação crie políticas públicas para a incorporação dessa parcela da comunidade, assim como é preciso investimentos do governo brasílico em áreas periféricas, como forma de garantir o desenvolvimento humano. Assim sendo, a sociedade brasileira poderá ser mais íntegra, com princípios baseados na equidade, em contramão aos ideais da História Antiga.