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Enviada em: 13/05/2019

O livro ''Negrinha'', do autor Monteiro Lobato, evidencia as mazelas e os castigos enfrentados pelos afrodescendentes na época da escravidão- extinguida pela Lei Áurea, em 1888.Embora tal regulamentação tenha proibido essa forma horrenda de trabalho, o negro ainda é visto como um ser inferior o que torna latente a questão da persistência do racismo no Brasil.Dessa forma, é preciso analisar à situação que acontece seja por falha educacional, seja pela falta de consciência de cada cidadão.   Em primeira abordagem, a base curricular do ensino não contempla todas as vertentes do negro no país.Logo, o que é aprofundado nas aulas de histórias sobre o assunto está apenas sob o ponto de vista dos europeus- os livros de referência do período da escravidão foram escritos pela posição do Eurocentrismo, o que coloca o afrodescendente em uma condição inferiorizada quando comparada ao branco.Por isso, o Ministério da Educação têm como dever propor uma mudança, livros como o ''Negrinha'' poderiam ser vistos a partir do olhar da resistência de um povo.    Em segunda abordagem, o racismo persiste pela escassez de consciência de todos os cidadão.Dessa maneira, a população negra representa mais de 50% do povo brasileiro, mas apenas 8% deles se classificam como negro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.Com base nisso, destaca-se a importância de uma educação capaz de engajar esse povo contra o racismo e também que ensine, a não ter vergonha da sua raça .     Logo, depreende-se que a Lei Áurea foi um avanço inquestionável no cenário brasileiro, entretanto, ficou resquícios do preconceito contra o negro até os dias de hoje.Portanto, o Ministério da Educação deve, em consonância com professores, promover uma reforma na base curricular.Isso pode ser feito nas aulas de literatura, sociologia e história de modo a criar um novo olhar sobre a importância do negro na sociedade- uma vez que as escolas são as principais responsáveis por mudanças no corpo social. A base de ensino do Brasil ensina a história do país sob um olhar eurocêntrico, ou seja, sob a importância econômica dos europeus escravizar os negros.Prova disso,  Quando os estudantes vão apreender sobre a formação do Brasil