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Enviada em: 04/05/2019

O racismo está enraizado na sociedade brasileira. A Lei Áurea pôs fim ao sistema escravista, por lei, porém, de fato, o negro era marginalizado e sem direitos. O preconceito continuou a existir e os colocou em posição de inferioridade. Atualmente, o racismo e a marginalização ainda persistem na sociedade brasileira.   Em consequência disso, nota-se, em algumas pesquisas da Folha de São Paulo, a condição de desigualdade que o negro se encontra na sociedade atual. O estudo mostra que a porcentagem de negros nas faculdades públicas é extremamente discrepante em relação ao número de brancos. Além de mostrar que a cor da pele está intimamente ligada a condição social, econômica, ou seja, o acesso do negro à escola, à educação e a empregos é restrita.  Assim, percebe-se o quanto o racismo está estruturado na realidade brasileira. Na época colonial, quando o negro viu-se livre da escravidão,se encontrava em situação de marginalização. O Estado nada fez para inclui-los. Logo, os afrodescendentes caminharam por todos os séculos em circunstância de segregação e sem direitos, contribuindo para a atual realidade. Portanto, é fundamental que o Estado Brasileiro crie mais políticas de inclusão.    A fim de que a condição de marginalização do negro atenue-se, o Estado Brasileiro vem investindo nas cotas para o ingresso em faculdades. Com a criação da Lei de Cotas, em 2012, o número de universitários negros aumentou consideravelmente, 8,8 %, em comparação a 2003, em que o valor era de 1,8 %. Sendo assim, é imprescindível  que o governo continue a investir na maior participação do negro na sociedade.    Em suma, é mister a realização de medidas para conter a persistência do racismo na sociedade. Logo, o governo federal deve realizar uma maior fiscalização dos casos de racismo, tanto na internet como na sociedade no geral, garantindo que a lei que pune o racismo como crime inafiançável funcione de fato. Além disso, o Ministério da Educação, MEC, deve alertar por meio de palestras nas escolas, a importância do respeito à diversidade de cor, raça e etnia, a fim de que de que as crianças cresçam compreendendo as diferenças. Assim, poderá se alcançar um dia um Brasil livre de preconceitos.