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Enviada em: 17/05/2019

“O sol é para todos” de Harper Lee, um dos livros mais marcantes do século XX, apresenta a trajetória personagem Tom Robinson que, vivendo em uma sociedade completamente racista, é condenado por um crime que não cometeu. Mesmo no século XI, no Brasil, situações semelhantes são frequentemente noticiadas, tornando a luta dos negros por igualdade algo constante.  Apesar dos direitos adquiridos ao longo dos anos, grande parte da população negra é alvo de policiais e prisões injustas. No Brasil, em um levantamento feito em 2017, a maioria dos detentos presos por tráfico eram negros e a maior parte das apreensões eram inferiores a 100g sendo que 84% dos processos tiveram testemunho policial.   Outro fator que mostra a persistência do racismo é o repetido uso de termos como "a coisa ta preta", "serviço de preto" e "inveja branca", onde a cor negra é vista como algo ruim e de má sorte. Apesar de não saber, a população brasileira aderiu o habito de usar tais expressões o que causa um impacto negativo na visão da população em relação aos negros.   Além disso, no quesito feminicídio, a maioria das mulheres mortas, são as de pele negra e também são as que mais sofrem com violência doméstica  e obstétrica. Entre 2003 e 2013 a taxa de mulheres negras mortas aumentou, enquanto a de mulheres brancas caiu. Isso mostra a negligencia do Estado para com a população negra.  A partir das informações apresentadas, para que situações como as do livro "O sol é para todos" e muitas outras sejam evitadas, os policiais brasileiros devem ser mais preparados para lidar com situações de "suspeitas" ao invés de apenas prender pela cor da pele. Também é importante que os órgãos responsáveis pela justiça criem medidas mais severas para casos de racismo e violência contra mulheres negras, além disso é necessário que ferramentas diversificadas de denúncia sejam criadas, para que queixas possam ser feitas, tanto com identificação quanto anonimamente.