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Enviada em: 03/06/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um indivíduo se mobiliza com o problema do outro. Entretanto, quando se observam os desafios para o racismo no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela negligência governamental, seja pela omissão escolar.    Em primeiro lugar, é incontestável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com o artigo 3 da Carta Magna, elucida o dever estatal de construir uma sociedade livre, justa e solidária garantido o desenvolvimento nacional. Contudo, seguindo os últimos dados relacionados com a persistência do racismo , a ação legal encontra-se distante da efetivação. Portanto, percebe-se, que os indivíduos acabam permanecendo à revelia da marginalização social.        É importante evidenciar , por conseguinte, que em consequência de tal marginalização os cidadãos enfretam inúmeras dificuldades relacionadas ao racismo, devido à carência de verbas públicas na formação do indivíduo. Em harmonia com Michel de Montaigne, a mais honrosa das ocupações é servir o público e ser útil às pessoas. No entanto de maneira análoga ao pensamento do filósofo, a atuação produtiva à sociedade encontra-se distante no país. Dessa maneira, o preconceito no Brasil, se constitui como um dos infortúnios que prejudicam a progressão por uma comunidade melhor.     Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. Sendo assim, é essencial que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), financie projetos educacionais nas escolas, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre educadores e alunos. dessa forma, a finalidade de tal medida deve ser o diagnóstico das carências em ambiente escolar. Ação que, iniciada no presente, é capaz de mudar o futuro da sociedade.