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Enviada em: 25/06/2019

Vê-se que o racismo e a desigualdade social estão concomitantemente ligados  e estão presentes no Brasil desde o tempo da escravidão. Mais precisamente, em 2019 completam 131 anos em que foi abolida, através da Lei Áurea o trabalho escravo no Brasil. Contudo, o racismo permanece como um grave problema social.        Embora, após muito sofrimento e anos de trabalho desumano, quando decretada a libertação dos escravos, nada foi feito a fim de reintegrar o negro na sociedade como uma pessoa comum. A liberdade tão sonhada, não passava do inicio de um período de exclusão social.        De acordo com relatos históricos, a chegada de estrangeiros no Brasil dificultou a inserção do negro no mercado de trabalho, uma vez que os empregadores preferiam contratar estrangeiros. Por conseguinte os negros estavam economicamente desestabilizados e com uma imagem social marginalizada gerando uma exclusão social que se perpetuou ao longo do processo de evolução histórico no Brasil.       Atualmente, o racismo ainda é um grande empecilho social. Diversos estudos e estatísticas comprovam a desigualdade nos fatores salariais, acesso a educação superior e garantias básicas de saneamento entre brancos e negros. Exemplos que evidenciam a desigualdade racial no nosso país, infelizmente, são muitos.       Portanto, infere-se que medidas de integração devem ser analisadas a fim de explorar todas as possibilidades de incluir de forma natural o negro na sociedade. Além disso , uma forma eficaz é assegurar através de penas mais severas que quem cometa crime de racismo seja devidamente punido.             No entanto, não deve-se negligenciar todas as grandes mudanças  que já foram feitas em relação a melhoria e diminuição destas desigualdades, todavia o caminho para promover a conformidade social é longo e árduo.