Enviada em: 26/06/2019

Embora o Brasil seja conhecido mundialmente,  por sua pluralidade étnica e diversidade cultural, o preconceito ainda é um problema enfrentado pelo povo brasileiro. Dados informam que, no ano de  dois mil e dezesseis, grande parte dos de intolerância religiosa foram contra religiões de matriz africana. Os  negros são marginalizados desde a abolição da escravatura, destarte, o fim da escravização não significou, portanto, liberdade para os negros.    Em vista disso, os ex escravos não foram reintegrados na sociedade, após a abolição, impedindo-os de alçarem-se à categoria de cidadãos. Logo, marcados pela pauperização e desorganização, esse povo vivia dentro da cidade, mas não progredia com ela. A fim de reverter esse quadro de segregação, os libertos, ex escravos e seus descendentes instituíram os movimentos de mobilização racial negra no Brasil. Criando inicialmente, dezenas de grupos em alguns estados da nação.    Em meados do século XIX, início do XX, surgiram publicações seriadas como revistas e jornais, elaboradas por cidadãos negros para cidadãos negros, com o objetivo de incorporá-los à sociedade, período de transição entre um regime escravocrata e uma sociedade pós-abolição. Essas publicações compunham a chamada Imprensa negra. Outra característica é que nos ultimos anos o movimento negro "africanou-se", buscando a promoção de uma identidade étnica específica do negro, com a incorporação do padrão de beleza, da indumentária e da culinária negra.     Em suma, até mesmo militantes do Movimento Negro deixam se entorpecer por meias conquistas, se convencendo que é pouco, mas que “é melhor do que nada”. Ainda há muito que lutar e não deixar que organizações oportunistas se apropriem das causas negras. O conformismo é um grande vilão na militância pelo reconhecimento dos direitos do povo. Deve-se ter um maior investimento nas campanhas midiáticas, pois a mídia é um dos maiores tipos de comunicação e métodos de informação, e é capaz de alcançar um grande índice de telespectador, aumentando a chance de conscientização e reconstrução das atitudes da população. No entanto, é essencial lembrar que a denúncia é indispensável pois ameniza a quantidade de agressores dia após dia.