A persistência do racismo na sociedade brasileira Racismo é o nome dado para a discriminação baseada no conceito de que existem diferentes raças humanas e que uma é superior as outras. No Brasil, normalmente tendo os brancos como padrão referencial. Esta ideia corrobora com a realidade brasileira, uma vez que, por exemplo, existem menos negros nas universidades do que nas ruas. Historicamente, o Brasil é um país racista, entre um dos motivos, está o de ter sido o último país ocidental a abolir a escravidão, através da Lei Áurea, sancionada pela então Princesa Isabel. Ainda assim, só o fez por pressão inglesa. Atualmente, cerca de 46% da população brasileira é composta por negros, segundo o IBGE, e esses, mesmo após 131 anos da criação da Lei Áurea, continuam sofrendo preconceito e discriminação. Em segunda análise, mesmo com a população brasileira sendo composta em boa parte por negros (pretos e pardos), os mesmos ocupam apenas 12,8% das vagas das universidades. Justamente por isso, o meio de cotas se faz necessário. Aqueles que são contra esse sistema, defendem que as cotas rebaixam a qualidade das universidades. Mas, percebe-se exatamente o contrário, uma vez que os estudantes cotistas valorizam mais os estudos, pelo fato de terem conseguido entrar em uma faculdade. Logo, além de projetos já em vigor, o estado precisa conceder prioridade ao ensino de base, uma vez que ele é de maioria negra. Afim de fornecer uma base forte para que futuramente, os estudantes possam ingressar em uma universidade de qualidade. Afim de evitar e problematizar os acontecimentos racistas em universidades e em instituições de ensino público e privado.