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Enviada em: 12/07/2019

A abolição da escravatura ocorreu, no Brasil, em 1888 sendo a mais tardia no mundo. Após esse marco, mesmo livres os escravos não foram reintegrados na sociedade conceituando a marginalização. Além disso, o racismo apresenta-se até no fato mais cotidiano possível.       Nesse contexto, é relevante salientar que os ex-escravos após a abolição não foram reintegrados na sociedade, impedindo de igualarem-se à categoria de cidadãos. Segundo o historiador Eduardo Bueno, dos 4,5 milhões de escravos que viviam no Brasil pelo menos 700 mil entraram de forma ilegal. Dessa forma, marcados pela pauperização e desorganização, esse povo vivia na cidade, mas não progredia junto com ela. Consequentemente, possibilitou o pensamento de marginalização através do racismo.       Em uma segunda análise, observa-se que os brasileiros vivem sob o mito da democracia entre raças. Assim, o preconceito revela de maneira velada, através de ditos populares e brincadeiras, tornando-se um ato banal e cotidiano. De acordo com uma pesquisa realizada pela ONU, mais de 50% da população já foi vítima de algum insulto devido à raça. Além disso, para evitar a banalização do pensamento é necessária a formação ideológica do indivíduo e a consolidação de seus valores éticos.       Logo, fica notória a necessidade de desenvolver o comportamento ético da nova geração pontuando a igualdade entre todos. Ademais, a realização de palestras envolvendo o Governo Federal e a ONU sobre as consequências de uma simples brincadeira, visando o público jovem e adulto. Conforme Burke, "o povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la"