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Enviada em: 05/08/2019

No ano de 1948 ocorreu na África do Sul um regime de segregação racial intitulado "Apartheid", a minoria branca impunha situações e regras aonde a desigualdade era extremamente evidenciada. Nesse contexto, tal ação tornou-se comum em outras esferas globais, como pode ser observado no Brasil, que possui um cenário parecido desde o Período Colonial. Dessa forma, a persistência do racismo no Brasil representa um retrocesso cultural e social, além de emanar valores que dissociam a sociedade. Isso nos permite entender, que tal problemática necessita de ações afirmativas de modo a resolver tal impasse e erradicar o racismo ainda presente na população brasileira.    Inicialmente, pode-se associar o racismo como uma das principais causas da desigualdade,visto que forma barreiras e abismos, aonde a cor da pele torna-se mais importante que outros fatores que realmente fazem a diferença em uma sociedade. Dessa maneira, é possível compreender a principal causa de tal problema ainda se fazer presente no Brasil, com a propagação de alguns valores que fluem de geração em geração e a manutenção de ideias segregacionistas, deixar esse cenário tem se tornado cada vez mais difícil.       Outrossim, segregar é contrariar os principais direitos inerentes ao homem. Sucintamente, Jean Jacques Rousseau -filósofo e teórico político- entendia que o homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado. Em síntese, as raízes presentes nos séculos passados ainda acorrentam ações do presente, uma vez que os costumes e tradições dos negros ainda são nocivamente criticadas e reprimidas, além de sofrerem com constantes desigualdades por sua "cor" e origem, seja no trabalho ou em situações de lazer. Desse modo, entende-se que a raiz central do problema é inerente a falta de conscientização popular, e principalmente, sua persistência se deve a uma incorreta massificação de ideias que visam a questão racial bem mais que a intelectual.    Portanto, com o fito de modificar o atual cenário em que se vive, ações afirmativas e políticas protecionistas devem ser criadas e reafirmadas. Em suma, o poder Legislativo em parceria com o Ministério da Justiça devem elaborar leis de punição mais rígidas, com a finalidade de diminuir as ações racistas sofridas pelos negros, que devem ser pensadas e elaboradas por meio de debates acerca do assunto, analisando de forma sucinta dados e estatísticas que confirmem tal retrocesso na sociedade brasileira. Ademais, instituições escolares devem trabalhar a conscientização, principalmente das crianças, por meio de conversas e debates educativos, de modo que cresçam com valores bem definidos e livres de racismo e discriminação, com o fito de que as próximas gerações apresentem ideais de uma sociedade igualitária, de modo a proporcionar uma miscigenação livre de preconceitos.