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Enviada em: 09/08/2019

O Brasil foi grande receptor de escravos negros durante o Colonialismo e  o Império. Durante esse período, a sociedade brasileira foi constituída com uma intensa hierarquização e aculturação dos escravos, assim os negros passaram a ser inferiorizados na sociedade. Hodiernamente, essa dominação e hierarquização persistem na sociedade brasileira, que vive um racismo institucional. Dessa forma, mister mitigar tal prática social.   Nesse contexto, destaca-se a pesquisa realizada pela PNAD em 2017, na qual prova-se a desigualdade existente entre pretos e brancos, resultado do racismo. Em primeira análise, a taxa de analfabetismo entre negros é quase o dobro do restante da população, taxas de desemprego são maiores entre pretos e os salários menores. A partir disso, nota-se um desequilíbrio social cuja base encontra-se no racismo, uma vez que sendo os negros ainda vistos como inferiores, as oportunidades de ascensão social acabam sendo escassas.    Ademais, o Brasil vive-se um racismo institucional herdado da escravidão, a realidade dessa pode ser observada no livro "A Escrava Isaura" de Bernardo Guimarães, que apresenta o contexto escravista do país e comprova a instituição de uma sociedade desigual e racista. Fora do romance, no Brasil atual, ocorreram poucas mudanças, visto que após a abolição pouco se investiu na inserção dos ex-escravos e tal como afirmou Otair Fernandes, doutor em ciência sociais, à agência do IBGE, o racismo persiste no Brasil por ser herdado, instituído e  pouco combatido.  Destarte, é preciso que o Ministério da Educação promova nas escolas e universidades a interação dos alunos com a cultura afrodescendente por meio de palestras com grupos quilombolas e ou especialistas sociais como Otair Fernandes, para que, dessa maneira, o respeito seja corroborado e o racismo mitigado. Também é válido, que o governo fortaleça as políticas afirmativas, principalmente na entrada de pretos e pardos nas universidades, para diminuir a desigualdade entre brancos e negros. Assim, a escravidão tornar-se-á passado bem como o racismo.