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Enviada em: 23/08/2019

A medicina define pandemia como "uma doença amplamente disseminada." Em vista disso, percebe-se que o racismo no Brasil tem se comportado como uma autêntica pandemia, que contamina  e prejudica a vida de milhares de indivíduos. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem essa problemática.       Nesse contexto, segundo o Filósofo Frederick Angel " O se humano é influenciado pelo tempo e horizonte em que vive." Nesse âmbito, nota-se que o racismo tem influenciado a população negra de forma negativa. A exemplo, conforme dados do Fórum de Segurança Pública, os negros representam 54 % população brasileira, mas são 71 % das vítimas de homicídio no Brasil. Dessa forma, faz-se urgente a formulação de uma ação para superar essa problema.          Outrossim, a hostilidade contra homossexuais é considerada um tipo de racismo, o que comprova que essa prática transcende a cor da pele. Nessa conjuntura, concordante pesquisa realizada pelo Grupo Gay da Bahia - GGB -, o Brasil é um dos  países que mais matam homoafetivos no mundo. Ademais, conforme o mesmo estudo, morre em média um gay a cada 16 horas e isso equivale a 552 mortes por ano. Logo, tal comportamento contribui com a proliferação desse mal.      Portando, medidas são cruciais para superar essa pandemia. Em primeiro plano, o Ministério da Educação de instituir, palestras ministradas por psicólogos nas escolas, voltada para os jovens com o objetivo de conscientizá-los desde cedo, para que possa compreender a gravidade dos atos de racismo contra negros e homossexuais e respeitem o espaço e o direito de cada um. Em segundo plano, veículos midiáticos podem divulgar situações, de modo a conscientizar os cidadãos e, ainda instruí-los a buscar os seus direitos, quando forem vítimas desse preconceito.  Uma mudança é necessária, posteriormente, é preciso um início para superar essa realidade.