Materiais:
Enviada em: 20/03/2017

"Macaco","Só podia ser preto mesmo", "Aquele mais escurinho lá". Esses exemplos tipificam discursos racistas comuns no Brasil. Logo, medidas responsáveis por coibir esse tipo de comportamento são necessárias.       "Ninguém nasce preconceituoso, preconceito se aprende", disse Nelson Mandela. A frase do Ex-Presidente da África do Sul ilustra bem a questão do preconceito racial no país. Isso é afirmado, pois, a sociedade brasileira ainda é influenciada pelos moldes pregados durante o período escravocrata. Porém, é deplorável que dois séculos após a Lei Áurea o racismo ainda seja uma questão, já que o que torna a pele clara ou escura é apenas a concentração de melanina, não alguma razão que dê suporte a ideia de superioridade ou de inferioridade de uma etnia em relação a outra.        Além disso, é importante destacar que os negros são minoria nas universidades e ocupam cargos de menor potencialidade cognitiva. Essa triste realidade faz alusão ao ambiente colonial em que o europeu detinha um papel de destaque, enquanto os escravos exerciam as funções subalternas. Por isso, é imprescindível que a sociedade se desvencilhe desses conceitos atrasados e , de fato, se torne democrática em questão de oportunidades.       Portanto, depreende-se que a desigualdade étnica e o racismo seguem como entraves sociais. Nesse sentido, cabe a escola através das disciplinas de História e de Sociologia ,trabalhar a valorização da cultura afro-brasileira, por meio de atividades extraclasse e de feiras culturais, além de promover debates em sala de aula sobre a questão racial no país. Atrelado a isso, deve haver um enrijecimento das leis relacionadas a questão por parte do Estado.