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Enviada em: 09/05/2017

Em uma cena clássica da série todo mundo odeia o Chris, o protagonista sofre agressões e ofensas por ser o único de cor de pele diferente em sua escola. Fora da ficção, o racismo prossegue mesmo com a constituição de igualdade imposta em 1888, especialmente na sociedade brasileira, sendo necessárias medidas para que o incômodo se finde.        Segundo Halie, antigo imperador da Etiópia, enquanto a cor de pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerras. Em primeira analise, cabe pontuar que o racismo no Brasil é praticado por pessoas que não tem conhecimento das legislações que criminalizam esses atos, carregando consigo valores morais e éticos equivocados. Atualmente, os negros são mais de 50% da população brasileira, mas representam apenas 20% do PIB segundo a ONU. O fator predominante dessa taxa é o julgamento de sua capacidade técnica e intelectual pela cor, porém o intolerante prejudica a vitima com exclusão, preconceito, agressões físicas e verbais.       Entretanto, convém frisar que a falta de debate no setor jurídico implica na resolução da problemática. Comprova-se a falta de debate jurídico, conforme apontou a pesquisa de jornalistas da globo, segundo a pesquisa, a maioria dos casos são tratados como injúria que dá pena de 6 meses, mas na constituição a pena para o infrator da hostilidade é de até cinco anos e multa. Todavia, por medo, represálias, falta de informação de como ir adiante com o caso e por falta de recursos econômicos fazem a vitima do preconceito racial não ir adiante, gerando-se maior desordem, pois de acordo com Martin Luther King, a injustiça em um lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar.          Portanto, medidas são necessárias para que o preconceito racial se erradique no Brasil. De acordo com Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, assim sendo, é indispensável que a população crie interesse em conhecer as legislações que criminalizam os atos racistas, para criarem conhecimento de seus direitos. Isso pode ser realizado pelo ministério da educação, expondo em palestras escolares o problema com livre interação do público, dessa maneira, o espectador criará de forma didática uma opinião. Além disso, o incentivo do governo com a distribuição de panfletos, colagem de cartazes e propagandas na televisão com informações sobre o problema poderiam ser efetivos para a diminuição dessas transgressões. Contudo, investimento governamental seria essencial, sobretudo, em criações de ouvidorias por telefone e online com funcionamento 24 horas e defensores públicos especialistas nessa área constitucional, para dar prosseguimento ao caso e o infrator não sair impune, dessa maneira, o discriminador iria tornar seus valores sociais mutáveis e repensar suas atitudes insensatas.