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Enviada em: 24/05/2017

O Brasil é o país que contém a maior nação afrodescendente fora do continente africano, e mesmo assim, a discriminação contra o povo negro ainda persiste bastante na sociedade. Desde a colonização, há um grande sincretismo cultural, onde há influências indígenas, africana e européia, e mesmo assim o foco cultural sempre foi eurocêntrico, enquanto a cultura africana sempre foi desprezada, mesmo passados mais de cem anos da abolição da escravatura.     O passado histórico brasileiro é marcado por um enorme repúdio aos negros, gerando violência, ódio e discórdia, e, até os dias atuais, o racismo é um fator cultural de extrema prevalência que deve ser urgentemente combatido.    Podemos confirmar o desprezo pela cultura afrodescendente nos diversos veículos de informação, onde em filmes e novelas, por exemplo, o espaço de participantes negros é quase inexistente, e quando existe, é para caracterizar esteriótipos preconceituosos, como papéis de vilão, domésticas ou representar a pobreza. O estético sempre valoriza as características do branco, como cabelo liso, olhos claros e nariz pequeno e fino.     A necessidade de mudar o atual contexto de desigualdade de raças existente no país é urgente, e portanto o ministério da educação deve introduzir o estudo da história dos povos africanos, que é essencial para o entendimento da construção sincretista brasileira. Além disso o ministério da cultura deve ampliar o incentivo à produção artística afrodescendente, onde promova a diversidade da cultura e desconstrua a imagem estereotipada que difama a imagem do negro.