Materiais:
Enviada em: 17/06/2017

O respeito não tem cor Durante a história do Brasil desde a sua fase colonial até a idade contemporânea, o negro foi e é visto com uma imagem pejorativa na sociedade. Seja como escravo ou trabalhador assalariado, o descendente africano sempre encontrou desigualdade e repressão violenta em sua trajetória, sendo submisso ao homem branco a maior parte dela, mas não deixando de resistir e sonhar com ascensão social e liberdade.  Mesmo depois de tanto tempo a ideia de inferioridade do negro permanece, o que contradiz a ideia de sociedade avançada e civilizada existente. A desigualdade está presente nas estatísticas, no mercado de trabalho e até mesmo em serviços básicos como saneamento, internet e acesso a eletrodomésticos como máquina de lavar. Um negro recebe cerca de 59% do salário de um branco, e geralmente não tem acesso as mesmas oportunidades de emprego e educação, aumentando a quantidade de jovens nas ruas trabalhado para ajudar a sustentar a família e diminuindo a possibilidade dos mesmos estudarem.  A persistência nesse preconceito se dá através de uma sociedade que apresenta o seu racismo mascarando-o como opinião e liberdade de expressão. A evolução pregada sobre a ascensão social do preto no ponto de vista do cidadão de cor clara, é deixar de ser taxado como escravo para ser estereotipado como bandido. Assassinatos de inocentes com a justificativa da cor da pele são comuns, assim como a prisão por estar no lugar errado e na hora errada e, claro, por sua cor. “O Brasil, último país a acabar com a escravidão, tem uma perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso.” Darcy Ribeiro em sua frase afirma a dominação como herança do passado, no caso dos negros, uma herança que dói. Portanto, fica evidente que o racismo é um problema social grave, retrógrado e que precisa de solução. A mídia como veículo de informação e elemento persuasivo, deve promover o conhecimento sobre os movimentos negros e estimular uma sociedade mais igualitária. O Estado deve criar mais ações afirmativas em defesa das vítimas e medidas para evitar o pensamento preconceituoso em parceria com as escolas como projetos culturais, para destruir a imagem pejorativa criada sobre a cultura africana. Tudo para se ter um Brasil mais tolerante, menos preconceituoso e mais igualitário entre todos os que nele habitam, mantendo vivo o velho sonho dos escravos: liberdade.