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Enviada em: 22/06/2017

Em 1888,com a assinatura da Lei Áurea, que pôs fim à escravidão, os negros obtiveram a tão sonhada liberdade, entretanto ela não foi efetiva. Desde então, o racismo se tornou algo enraizado na sociedade brasileira. Martin Luther King lutou e defendeu o ideal de que as pessoas fossem julgadas por suas personalidades,e não pela cor da pele.    Em primeira análise, José Souza, em sua obra "A ralé brasileira", expõe uma sociedade que classifica seres humanos em diferentes categorias, de acordo com sua posição econômica e ética, marginalizando os negros. Dessa maneira, o povo brasileiro aprofunda-se em um intenso cenário de racismo, o que aponta para a imprescindibilidade de superação dessa grave conjuntura social.    Em segundo plano, Gilberto Freyre, em sua obra " Casa grande e senzala" de 1933, valoriza a  miscigenação como elemento essencial na identidade nacional brasileira. A cultura africana é extremamente rica,com suas religiões, comidas típicas e danças, e quando os negros se instalaram no Brasil, eles continuaram a praticá-las, mesmo sendo reprimidos constantemente. A capoeira,feijoada, angu, palavras - como bambolê, bagunça,cafuné - e o candomblé são alguns exemplos de influência que eles exerceram nos costumes brasileiros.    Dessa forma, é necessário que ONGS e a sociedade civil busquem, por meio de campanhas, protestos e manifestações, reverter esse paradigma da comunidade brasileira. Também é preciso que a mídia, por meio de propagandas, sobretudo no horário nobre, massifique a relevância da questão do racismo, mostrando o quanto os negros sofrem diariamente. Assim, podendo concretizar o sonho de Martin Luther King de formar uma sociedade utópica.