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Enviada em: 09/08/2017

O Brasil é um país com um histórico escravista. A abolição da escravidão pela Lei Áurea em 1888, não foi acompanhada de esforços e recursos que garantissem a inserção dos negros na sociedade, portanto, não foi totalmente eficaz para a libertação dos mesmo. O racismo no Brasil se mostra evidente em vários setores sociais e, sendo um assunto de estrema relevância, deve ser discutido.       Nesse cenário, pode-se observar que o Brasil é um país onde há várias etnias, sendo formado principalmente pela miscigenação. O etnocentrismo levou os brancos a se sentirem superiores, o que se mostra evidente no "branqueamento" proposto pelo sociólogo Caio Prado Júnior, na tentativa de transformar o Brasil em um país de "raça pura".     Outro fator existente é que até hoje, os negros sofrem com preconceitos, críticas e são desrespeitados por muitos, que os vêm erroneamente como "atrasados" ou diferentes, o que acaba por excluí-los, muitas vezes, da sociedade em que estão inseridos. Por isso, foi necessário a criação de medidas, como cotas em universidades, na tentativa de inserção e aumento das oportunidades para os mesmos.     Ainda convém lembrar que Gilberto Freyre, ao criar o Mito da Democracia racial, totalmente criticado por Florestan Fernandes, contribuiu para a transmissão de uma ideologia que reproduzia o racismo e o preconceito para com os negros, fazendo com que estereótipos fosse criados.     Sendo assim, na tentativa de minimizar o preconceito, medidas precisam ser adotadas. Primeiramente, as escolas devem transmitir aos alunos que o Brasil é um país com diversas etnias e, portanto, todas devem ser respeitas, através de palestras e projetos pedagógicos. Outrossim, as famílias podem ensinar as filhos o respeito para com o próximo e o exercício da alteridade, por meio do diálogo. Por último, a população pode criar ONGs que visem propor alternativas para a maior inclusão social da população negra na sociedade.